A Polícia Civil investiga um jovem de 14 anos que teria expressado desejo de ataque a uma escola da rede municipal em Estância Velha, no Vale do Sinos. Na terça-feira, o adolescente foi ouvido na delegacia, sendo liberado após prestar depoimento. O Executivo Municipal nega que havia riscos do suposto massacre.

De acordo com o delegado Rafael Sauthier, o rapaz foi denunciado pelos próprios pais, que estranharam a obsessão do filho por massacres escolares ao redor do mundo. O adolescente também já teria manifestado o interesse a professores do colégio onde estuda.

"Vamos apurar se ele realmente pretendia fazer um ataque. Até o momento, constatamos que o jovem apenas expressou que tinha pensamentos com coisas do tipo. Por exemplo, ele pesquisava por armas utilizadas em ataques a escolas”, avaliou o delegado Rafael Sauthier em entrevista ao programa Cidade Alerta, da Record.

Já a Prefeitura de Estância Velha, por meio da Secretaria Municipal de Educação, afirma que não houve situação real de risco ou ameaça à integridade de alunos, professores e funcionários da instituição de ensino. Em nota oficial, a gestão reforça que a ocorrência teve origem em uma busca espontânea de ajuda por parte da família do aluno, que procurou a escola solicitando apoio psicológico.

O comunicado destaca também que a situação é tratada com a devida atenção pela direção da escola, com acompanhamento da equipe pedagógica e dos órgãos competentes. Por fim, a manifestação enfatiza que a Guarda Civil Municipal de Estância Velha, que mantém um grupamento especializado para atendimento às escolas, atuou preventivamente no caso, e que a Brigada Militar também presta apoio às autoridades escolares.